Foi realizado em novembro de 2021 o tão esperado leilão do 5G no Brasil. O objetivo é iniciar a construção da rede sem fio de 5a geração no país. Segundo o governo brasileiro, foram arrecadados R$ 47,2 bilhões (US$ 8,5 bilhões) no recente leilão do 5G no Brasil.
Dessa maneira, tornou-se o segundo maior leilão de ativos da história do país, superando bastante as expectativas. O total arrecadado inclui taxas de licenciamento, compromissos de investimento e prêmios. Cabe destacar que o Brasil é o primeiro país da América Latina com internet 5G.
O leilão do 5G no Brasil nos colocou em destaque no mercado internacional de telecomunicações, gerando grande interesse de outros países. A tecnologia 5G promete velocidades mais rápidas ao acessar a rede e a capacidade de conectar mais dispositivos à internet.
Mas o leilão também teve como objetivo abordar as profundas desigualdades digitais que são encontradas no país. Por isso, forçou os licitantes vencedores a construir ou melhorar a infraestrutura sem fio em áreas vulneráveis.
O processo bem-sucedido de atribuição do 5G concentrou-se em encontrar um equilíbrio entre: 1) os objetivos do governo; 2) os requisitos das operadoras; e 3) o bem-estar do consumidor.
Continue a leitura para entender sobre o leilão do 5G no Brasil! Confira!
O que é 5G?
O 5G é a rede móvel de 5a geração – isto é, um novo padrão sem fio global após as redes 1G, 2G, 3G e 4G. O 5G consiste num novo tipo de rede projetado para conectar praticamente tudo e todos, incluindo máquinas, objetos e dispositivos. As novas antenas 5G diferem das tecnologias anteriores, pois exigem uma maior densidade de replicadores de sinal. Ou seja, o 5G opera com milhares de dispositivos ao mesmo tempo – celulares, sensores de equipamentos, câmeras de vídeo, entre outros. Regras previamente aprovadas pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) estipulam que o 5G deve ser implantado:- nas capitais: até 31 de julho de 2022;
- nas cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes: até 31 de julho de 2025;
- nas localidades com mais de 200 mil habitantes: até 31 de julho de 2026;
- nas cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes: até 31 de julho de 2027;
- nas localidades com mais de 30 mil habitantes: até 31 de julho de 2028.
- Brasília (DF);
- Curitiba (PR);
- Florianópolis (SC);
- Fortaleza (CE);
- Natal (RN);
- Palmas (TO);
- Porto Alegre (RS);
- Rio de Janeiro (RJ);
- São Paulo (SP);
- Vitória (ES);
- Aracaju (SE);
- Boa Vista (RR).