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A agricultura tem um papel vital a desempenhar para nos ajudar a criar um futuro seguro e sustentável. Por meio dela, fornecemos à crescente população mundial alimentos frescos e de qualidade, ​​cultivados em um ecossistema de solo saudável. Para alcançar esse objetivo, continuamente novas práticas são desenvolvidas no dia a dia do campo. Uma delas é a agricultura regenerativa, essencial para proteger a saúde do solo e o meio ambiente.

Dessa forma, para entender melhor a agricultura regenerativa, preparamos este post. Continue a leitura! 

Agricultura regenerativa: Qual é a origem da agricultura regenerativa?

A agricultura regenerativa tem como base inicial a agricultura orgânica, que surgiu na década de 1940. As práticas orgânicas já eram então alinhadas a questões sustentáveis. À medida que essa ideia se difundia, os produtores rurais passaram a obter mais e melhores benefícios econômicos e produtivos. Uma prática de sucesso adotada foi o plantio direto, que auxiliou na produção de alimentos orgânicos.

Princípios da agricultura regenerativa

A agricultura regenerativa visa a enriquecer o solo, em vez de esgotar os recursos ambientais e sociais ligados ao cultivo. Veja alguns pontos importantes sobre a regeneração que ela promove.

Regeneração do solo

A agricultura regenerativa se propõe a implementar práticas capazes de ampliar a fertilidade do solo. Esse objetivo é perseguido através do aumento de carbono orgânico, elementos minerais e diversidade microbiológica. Tal modelo auxilia na limitação da erosão do solo e na valorização das especificidades e culturas locais.

Agricultura regenerativa: Regeneração da biodiversidade e dos ecossistemas

Para a agricultura regenerativa, é importante proteger a biodiversidade. Isso ocorre tanto ao escolher os cultivos quanto ao evitar a contaminação ambiental pelo uso indiscriminado de fertilizantes químicos e pesticidas.

As variedades locais de plantas e animais também são respeitadas, recuperando resíduos e visando a emissões zero. Da mesma forma, é necessária uma gestão eficiente dos recursos hídricos e agrossilvipastoris.

Regeneração da relação entre os seres vivos

Essa prática melhora não só a relação entre o homem e a natureza, mas também entre as próprias pessoas. Assim, a agricultura regenerativa:

  • baseia-se no respeito pela dignidade das pessoas;
  • adota relações de trabalho em que a proteção dos direitos está no centro, assim como a transparência e a inclusão;
  • provê às plantas tratamentos capazes de manter a sua saúde e o seu equilíbrio fisiológico ao longo do tempo;
  • respeita e garante o bem-estar das pessoas e dos animais.


Conhecimento regenerador

O conhecimento é promovido como um bem coletivo a ser adquirido e transmitido em abertura e interação com os outros. O universo da agricultura regenerativa não é fechado, mas disponível a qualquer pessoa que queira aprender seus princípios e práticas. Um dos objetivos é justamente o de transmitir o conhecimento adquirido para que cada vez mais pessoas possam aproveitá-lo.

Como fazer agricultura regenerativa?

Dados os princípios da agricultura regenerativa, pode-se pensar erroneamente que essa disciplina emprega práticas complexas, desconhecidas ou de difícil aplicação. Entretanto, ela adota técnicas familiares, como:

Rotação de culturas

O cultivo contínuo das mesmas espécies vegetais faz com que o solo perca suas propriedades. A agricultura regenerativa resgata a técnica de rotação de culturas, escolhendo variedades de plantas que possam enriquecer o solo. Tais variedades trazem de volta os minerais consumidos pelas culturas anteriores. Assim:

  • a composição orgânica do solo é fortalecida;
  • a erosão do solo é limitada;
  • a biodiversidade microbiológica é incentivada.


Cobertura do solo

De acordo com a agricultura regenerativa, o solo nunca deve ficar livre de vegetais. Com exceção das áreas desérticas do mundo, na natureza a terra está sempre coberta de ervas, plantas, arbustos e árvores. Por isso, incentivam-se práticas como a adubação verde para promover a fertilidade do solo.

Redução de desperdício

A agricultura regenerativa visa a reduzir o desperdício e, acima de tudo, as emissões de carbono. Por exemplo, para a irrigação, tenta-se recuperar o máximo possível de água da chuva. Assim, evita-se o mau uso de recursos hídricos que já são escassos em algumas localidades.

Os excessos de colheita são utilizados para alimentar o gado ou enriquecer o solo. Já a fertilização utiliza compostos de produção própria ou fertilizantes orgânicos recuperados das explorações agrícolas, tirando partido da economia circular.

Para finalizar, a agricultura é uma prática milenar que continua a desempenhar um papel vital na existência humana. Assim, é necessário encontrar um equilíbrio entre os ganhos de produção agrícola e os impactos no ecossistema. Como qualquer setor, a agricultura evoluiu à medida que a tecnologia e os dados avançaram.

Saiba mais! 

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